No mochileiros.com o título desse posto seria:
Viagem para o México – 11 dias – Ciudad de México, Guanajuato, San Miguel de Allende, Querétaro, Pena de Bernal , Ciudad Valles, Xilitla
Então, não tenho feito muitos relatos de viagem, mas acho que pasta conhecimento geral é muito importante que se escreva e conte como é vistar essa região do México, tão pouco conhecida pelo público Brasileiro.
Viajei em meados de fevereiro com minha namorada.
Perdoem a falta de lirismo. Ele ficou para trás durante a escrita do texto – que ocorreu no voo de volta para o Brasil. Deve ter se perdido no aeroporto.
Vamos lá…
Ciudad de México – Nos primeiros três dias conhecemos a capital:
Dia 1 – trocamos os dólares por pesos no aeroporto, porém descobrimos depois que o melhor local para câmbio é no terminal 2, de onde chegam e saem a maioria dos voos internacionais.
Compramos um chip da Telcel que não nos deixou na mão em momento algum durante a viagem. Vale super a pena. 2 gigas foram suficientes para o básico durante a viagem.
Usamos o transporte publico indicado pelo Google Maps, que foi bem ok. DF tem uma antiga e lotada, mas eficiente malha de metrô, e um sistema de ônibus chamado Metrobus – além dos ônibus convencionais, que permitem um deslocamento relativamente mais rápido que o carro em muitas circunstâncias. Os apps uber e cabify também estão lá, e usamos algumas vezes. Cuidado – carros podem ser uma enrascada.
Museu da antropologia – optamos por começar por aí porque não tínhamos onde colocar nossas mochilas, e no museu o serviço de chapelaria é gratuito. Nossas primeiras horas foram usadas conhecendo a história da humanidade, e também das civilizações que habitavam o México. O museu é rodeado por lindos jardins, que nos brindam com plantas gigantescas, cactos e refúgios de pedra. Os 75 pesos valeram muito a pena. Perto do museu há o bosque e o castelo de Chapultepec, que não tivemos a oportunidade de visitar, mas que foram muito recomendados.
Almoçamos no restaurante de lá, recomendo que não usem o serviço de buffet livre (que custou 250 pesos por pessoa), pois era caro e com opções restritas. Compensa mais o a la carte , pois as porções geralmente são bem servidas.
Do museu pegamos nosso primeiro uber para nosso Air bnb, que ficava na região da AV Reforma. Tivemos o desprazer de conhecer o caótico trânsito da CDMX. Ufa. Parecido com esse, só conheço o de São Paulo capital. Enfim. Chegamos em casa, provamos um pouco da comida mexicana, que merece um parágrafo só pra ela. Haha.
Dia 2
– Panaderia Rosetta – uma padaria situada numa portinha no bairro Roma Norte (vizinho ao Roma Sur, retratado pelo aclamado filme homônimo do Netflix)
Essa padaria representa nossa melhor experiência gastronômica da cidade. Ela eleva o nível de comidinha de padaria gourmet. Recomendamos fortemente o Rol de Guayaba e o Doble Ocho de Frutos Rojos. Preços relativamente altos para o padrão mexicano, mas que valem cada centavo.
– passeio pelo Zócalo – o coração da capital. Nessa região estão concentradas uma série de monumentos históricos e edifícios coloniais – me lembraram o centro do Rio de Janeiro. Conhecemos a Plaza Mayor, o Palácio Nacional – com os murais de Diego Rivera, o Bellas Artes – com seu mármore de Carrara, a loja da Sansborns com o Palácio dos Azulejos – tipo a loja de conveniência popularzona e dona da cidade, o Templo Mayor – umas antigas construções pré colombianas encontrado por acaso durante escavações na área. Ah, e o edifício Panamericano. Almoçamos lá, tem um restaurante no antepenúltimo andar, com um serviço péssimo. Sugiro que peça só uma água mesmo kkkk.
No fim da tarde fomos a um restaurante perto do Templo Mayor, que fica no último andar de um prédio. De lá tínhamos uma vista bem legal para a cidade.
Dia 3 – pirâmides de teothiuacán.
Tem várias formas de ir. Resolvemos ir com o ônibus que sai da rodoviária (Terminal de Autobuses do Norte). A passagem custa 100 pesos ida e volta. O ônibus é precário e demora cerca de 1 hora no trajeto, mas cumpre o serviço.
Chegando lá você pode optar por contratar um guia ou ir andando por conta própria um percurso total de aproximadamente 4km. Nada demais. O guia cobra 600 pesos por hora. Se você quiser um guia, fica mais barato pegar uma excursão saindo do centro da cidade, que em geral passa pela Basílica de Guadalupe e outros lugares também. Esses tours custam cerca de 450 pesos. Mesmo porque o terminal de Autobuses fica cerca de 10km do centro, pra chegar lá vc provavelmente terá que pegar um ônibus(6 ou 7 pesos) e um metrô (5 pesos)
Maaas… Fomos por conta própria e contratamos um guia bem mediano. As três pirâmides são as da Serpente Emplumada (tem uma reprodução dela no museu de Antropologia), a do Sol(a maior, com uma vista de 360 graus do local) e a da Lua (20 metros menor que a do Sol, porém com a melhor vista do cenário, sem dúvida). Achei o passeio bem impressionante, não tinha muitas expectativas com o passeio e me surpreendi. Você passará o dia sendo assediado por vendedores de pedra obsidiana, colares de prata e outros artesanato. Acabei comprando uma echarpe. Os preços são parecidos com os mercados da cidade.
Guanajuato
Dia 4 -fomos de Ônibus para Guanajuato. Cerca de 4 agradáveis horas para chegar na cidade que considero o ponto alto do circuito “colonial”. GTO é uma cidade charmosa e encantadora tanto de dia como à noite.
Não é necessário tour para conhecer a cidade, basta ir andando e se perdendo pelos seus becos. Irão tentar te vender um tour para ver múmias, um tal de museu da inquisição e uma mina desativada, Marcela e eu até chegamos a embarcar nessa fria, digo, tour, mas saímos no meio do desinteressante passeio. Para nossa surpresa, existe uber em Guanajuato, chamamos um motorista simpaticíssimo, que nos levou direto ao nosso Air bnb.
O mercado local vale uma visita, o resto é por conta de vocês. Não falta o que fazer nessa cidade maravilhosa.
À noite muitas lojas ainda estão abertas, existe um programa chamado “callejonada” em que locais fantasiados com roupas pomposas tocam e cantam com os turistas pelos becos da cidade. É uma maneira diferente de vivenciar o local, e à parte dos comentários algo machistas e heteronormativos do líder do grupo, é uma experiência que vale ser vivida.
O interior gringo – San Miguel de Allende
Dia 5 – pegamos mais um ônibus para San Miguel de Allende, vizinha a Guanajuato. Outra cidade igualmente colorida, com um toque extra de Gringos Americanos, que por algum motivo, há muitos anos turisteiam e inclusive tem propriedades no local. Isso diminui um pouco o toque particular da cultura mexicana, por outro lado oferece algumas opções Gourmet para tudo, desde lojas de lembrancinhas a restaurantes. Comemos Molcajete (Tipo uma moqueca de carne e nopales – o cacto comestível que parece um quiabo – assada na pedra) no restaurante Los Milagros, sugeridos por nossa host Olga. Foi uma refeição muito boa e com ótimo preço.
Em SMA comemos uns churros bem gostosos #####
Querétaro, a cidade que não conhecemos
Dia 6 – partimos para Querétaro, cidade maior e famosa por seus aquedutos que fazem lembrar os arcos da lapa. Infelizmente não tivemos tempo para conhecê-los, pois da rodoviária já partimos diretamente para Pena de Bernal, um povoado próximo. O motivo era simples, conhecer o pueblito com o cenário mais bonito da região, devido ao seu enorme monolito. Realmente, o cenário é maravilhoso, inclusive é possível subir o monolito em uns 40 minutos, mas só tiramos fotos mesmo. Tivemos uma refeição no Tierracielo, um restaurante que fica no terraço de um predinho, e tem uma vista muito boa para o monolito.
Visitamos uma grande loja de roupas locais onde a produção ocorre nos fundos da loja. O vendedor nos convidou a entrar para conhecer os tecelões, foi uma experiência incrível. Fiquei encantada com os rolos e rolos de lã os vários teares e os senhores responsáveis pela produção. No mesmo dia voltamos para Querétaro e partimos num ônibus noturno da Omnibus de México para Ciudad Valles.
O portal da Huasteca
Dia 7 – chegamos às 3:30 na cidade base da Huasteca Potosina, região mexicana rica em atrações de ecoturismo e aventura. Essa cidade, situada no estado de San Luis Potosí, tem como renda principal a pecuária, a cultura canavieira, de café e laranja. Ao contrário das famigeradas “naranjadas” servidas na capital, que nada mais são que uma mistura de suco de laranja, água mineral e um xarope doce, os jugos de naranja saque são muito saborosos. No entanto, em termos de urbanismo, a cidade não tem nada de muito especial. Por isso, o que fizemos aqui foi contratar pacotes de turismo para atrações próximas, situadas entre 40 a 60 km da região. Utilizamos o serviço da Haxteca.com e também recomendamos a Ruta Huasteca. Nesse dia visitamos a comunidade de Xilitla e o Jardim Surrealista de Edward James. Trata-se de uma área de 3 hectares que foi decorada com monumentos de cimento por esse moço inglês rico chamado Edward James, fanático por orquídeas e natureza. O resultado dessa mistura excêntrica de dinheiro e natureza gerou o jardim, que vale muito a visita e infelizmente tem alguns monumentos disponíveis apenas para serem fotografados, já que a estrutura é frágil demais para ser “escalada” pelos turistas. Ah, lá tem uma cachoeira onde se pode tomar um banhozinho gostoso. Se quiser, leve roupa de banho.
No mesmo dia também visitamos o Sótano de las Gaugas###, basicamente um buraco natural de mais de 400m de profundidade onde habitam alguns pássaros. O fenômeno a ser observado é do retorno desses pássaros para o seus ninhos após um dia de pesca de algas em Tampico. Vimos apenas as maritaquinhas voltando, mas o próprio ambiente já é um espetáculo à parte. Para chegar lá existe uma escadaria quase interminável onde os locais vendem produtos como doces e café torrado. O guia “permitiu” que uma criança da comunidade desse as explicações do local e inclusive fizesse uma demonstração do idioma falado na região. Ao final do passeio descobri que ele vive de algumas gorjetas fornecidas pelos turistas.
Dia 8 – no nosso segundo dia em CV, visitamos a cachoeira de Tamasopo, de super fácil acesso e de uma beleza indescritível. Após as quedas se formam algumas poças naturais cheias de peixinhos, é possível saltar e nadar nos poços. Na segunda parte do dia visitamos a Puente de Dios, que é um fosso circular de uns 20 metros de altura, de onde chegam cachoeirinhas por todos os lados. A água desse poço é de um azul turquesa sensacional, e a energia do lugar é incrível também. Toda a água vinda dessas quedas desliza por uma estreita passagem, a tal “Puente” de cerca de 1 metro de largura, que desemboca num riozinho. O mais interessante dessa passagem é a cor da água, que fica verde (ou seria azul?) néon devido à incidência da luz solar. Ufa!!! Que dia!!
Dia 9 – o mais esperado dia em CV era o da visita à cachoeira de Tamul, que realmente foi um passeio maravilhoso. Basicamente, trata-se de fazer um trajeto de 4km remando rio acima REMANDO, para dar de cara com uma cachoeira enorme! É realmente muito gratificante! Imagino que devido à correnteza não fomos até embaixo da cachoeira, mas até s próximo a ela, onde tem uma pedra grande onde se pode fotografar à vontade. Ao longo do trajeto de ida e volta somos brindados com a visão de um rio de águas verde claras e mini cascatas entre pedras e avença lindas.
Nesse mesmo dia fomos a um poço de água dentro de uma caverna onde é permitido nadar. Todos os passeios são feitos com coletes salva vidas e muita segurança. Esse poço me lembrou o poço azul de Chapada Diamantina.
Cada dia do pacote custou entre 800 e 900 pesos por pessoa e conta com um lanchinho e almoço.
Dia 10 – decidimos ficar mais um dia em CV antes de voltar para a capital, arrumamos as malas, e fomos por conta própria para a região de Micos. Pagamos 23 pesos no ônibus para Micos, que sai do centro da cidade e não da rodoviária comum. Levamos quase 1 hora para percorrer os 30km que nos separam na região, pois o ônibus viajou bem no estilo pinga-pinga. Fomos deixadas no meio de uma estrada, de onde caminhamos por cerca de 30 minutos para chegar à entrada das cachoeiras. Havia a opção de descer um pouco antes, para acessar a entrada de uma série de tirolesas(tem uma até de bicicleta) que custam de 600 a 900 pesos cada rodada. Optamos por visitar só a cachoeira de Saltos, onde é possível alugar um colete salva vidas por 30 pesos e nadar e saltar o quanto quiser. O local cobra 30 pesos para a entrada e por ter um “fácil” acesso, nos pareceu um pouco mais farofado. A infra estrutura montada no local tem várias barraquinhas de comida mexicana, artesanato e roupas para nadar.
Isso não tirou a beleza da cachoeira situada na lateral, mas as outras cachoeiras visitadas eram bem monumentais. Para voltar, fomos novamente para a beira da estrada e ficamos esperando um “taxi” passar. É um tipo de uber pool em que o motorista do carro vai recolhendo os passageiros. Pagamos 40 pesos por pessoa e levamos 35 minutos para chegar à cidade.
Nesse mesmo dia pegamos o ônibus de volta para a CDMX. Passamos bastante frio nas 9h de viagem com a Futura Select.
Khalo no pé de tanto esperar
Dia 11 – no nosso último dia de viagem saímos para a Panaderia Rosetta ter nosso último café da manhã de rainhas, e seguimos para o Museu da Frida. Chegamos às 10h em ponto, horário de abertura no sábado. Qual foi nossa surpresa ao notarmos ônibus de turismo e uma fila de aproximadamente 60 pessoas na porta. Ficamos 2h naquela fila, com direito a passar muita raiva numa adorável manhã mexicana. Da pra comprar antecipadamente pela Internet, mas não havíamos feito isso e já estava tudo esgotado para o dia (não era possível comprar pela Internet naquele exato momento). Enfim, chegou nossa vez, pagamos 250 pesos + 30 pesos para fotografar e entramos. O museu realmente é belo e muito bem cuidado, com vários objetos pessoais e obras da Frida. Glória a Deus que o museu era bom. Passamos em seguida ao Mercado de Coyoacán, que fica lá pertinho, que apesar das boas barracas de comida (um dos únicos lugares em que as pessoas pareciam preparar as comidas com mais higiene – é comum o vendedor oferecer comida aos possíveis clientes segurando a comida com a mão – e lá eles usavam uma luvinhas de plástico), o artesanato era misturado com uns produtos chineses igualzinho a gente tem no Brasil, mesmo.
Seguimos então, via uber para o Mercado de la Ciudadela, nosso favorito dos artesanatos. Ele é enorme e tem de tudo mesmo. Além de que tem muito menos turistas circulando que o de Coyoacán. Compramos cestinhos de palha, lembrancinhas, imãs, cerâmicas, echarpe, e se o dinheiro fosse infinito, muito mais coisas também seriam compradas. Definitivamente um ótimo mercado. Eles aceitam dólares com naturalidade, o que nos surpreendeu bastante.
Outro mercado que visitamos foi o de San Juan, basicamente de comidas – e que tem todo tipo de bicho exótico – insetos, minhocas fritas, jacaré, lebre, etc. Bem. É mais pra quem está interessado nesse setor, mesmo.
Ao fim do dia, fechamos nossas malas e nos despedimos do México comendo um sanduíche no We Love Burger – na vizinhança do nosso Hostel – Local Trip Hostel (péssimo, por sinal, mas escolhemos pela localidade – Roma Norte).
No dia seguinte partimos com a mala cheia de lembranças e sabores dessa terra mágica que é o México. Hasta Luego!
Notas
ÔNIBUS NO MÉXICO
os ônibus do México tem um serviço mais completo que no Brasil, oferecendo lanche, bebida, fone de ouvido e TV a bordo. Não tivemos parada para passageiros na nossa viagem de 9 horas de Ciudad Valles para a capital. Dentre as companhias que viajamos, nossa preferida foi Primera Plus, seguida por Omnibus de México, e depois Futura Select.
Uma exceção foi o passeio Pará as pirâmides, em que um dos ônibus não tinha ar condicionado nem janelas abertas, mas o outro, apesar de mais simples, pelo menos tinha ventilação. Basicamente, as rotas curtas em cidades do interior podem ter uma frota bem precária, mas os trajetos mais longos foram bem satisfatórios.
COPA AIRLINES
Fizemos o trajeto BH => Ciudad de Panamá => Ciudad de México. Os aviões tem o básico, o serviço de bordo é ok, mas na maioria dos voos não havia canal multimídia para os passageiros, apenas um rádio com 10 canais. Pelo preço promocional da passagem, valeu a pena, mas considero a Copa inferior a outros serviços como American Airlines, KLM, Aerolineas Argentinas, Turkish, enfim, todas as outras. Mas talvez seja só uma questão de rota, pode ser que eles tenham boas aeronaves fazendo outros trechos.
OXXO
Essa loja de conveniência é tipo um quiosque tem tudo 24h estilão americano misturado com casas lotéricas. Tipo, dá pra pagar conta, fazer depósitos e comprar passagens de ônibus. Não é incrível? Pelo que dizem os locais, as mercadorias tem o preço um pouco mais alto que o das demais lojas.
COMIDA
Bem, a comida no México tem uma particularidade que é a presença maciça do milho(maíz) e do Chili em todos os pratos – desayuno(café da manhã) , comida(almoço) e cena(janta). Sendo que é imprescindível pra eles a existência das tortillas, que são tipo uma panquequinha feita de farinha de milho torrada e da pasta de Chili – que é tipo um molho de pimenta picante – e um pozinho que eu entendi que também chama Chili – que é uma pimenta em flocos.
Bem, algumas pessoas acham o cheiro de tortilha super enjoativo, ainda mais para nós, que temos uma cultura baseada na mandioca. Basicamente, todos os pratos que eles tem lá tem alguma forma de milho.
Tortillas – tipo uma tapioca de milho
Esquites – milho cozido picado da espiga com algum molho
Bocoles – um sanduíche com duas tortilhas e um recheio à sua escolha
Nachos – uma casquinha frita à base de milho
Gorditas – uma tapioca aberta de tortilha com uma cobertura de um sabor
Quesadillas – tipo uma tapioca dobrada de tortilha com recheios de queijo + outra coisa
Doritos – o deles é mais picante, não compre o da embalagem preta, é horrível
Burrito – uma tapioca de milho enroladinha com um recheio
Recheios – podem ser carne de porco, boi, frango, nopales, flor de abóbora, feijão, queijo
Frijoles – Feijão – eles tem feijão no almoço igual a gente, no México eles tem um feijão servido tipo um Tutu, que é muito bom. Em Ciudad Valles comemos muito feijão preto. Me disseram que existem vários tipos de feijão, até um amarelo, que não conheci. O uso do feijão é muito mais amplo no México, pode vir no recheio de um sanduíche ou de algum dos pratos à base de milho que mencionei acima.
Nopales – são cactos comestíveis e saborosíssimos. Textura tipo de uma babosa, sabor parecido com quiabo. Vale a pena provar.
Sopa – ótimas e um pouco gordurosas. Não ache que serão uma refeição super leve.
“Al pastor” – uma mistura de porco com abacaxi.
No final do dia, quase todas as comidas terão um pouquinho de pimenta, sempre com mais pimenta do lado, seja em molho, que é o mais comum, seja com Jalapenos pra comer junto. A comida em geral não tem tanto sal quanto a brasileira, e até eu que sou acostumada com menos sal na comida, senti falta de um saleiro. O mesmo se aplica aos doces – eles Amam tamarindo – não são tão doces, o que acho que é uma vantagem.
Frutas na rua – eles vendem frutas picadas em copo de plástico, diga-se de passagem, sem nenhum tipo de refrigeração – manga, abacaxi, pepino e uma outra que parece uma pera, mas não temos no Brasil. Se bobear ganha um Chili junto pra botar nas frutas. As mangas são deliciosas.
Água mineral = água com gás
Água purificada = água sem gás.